"Júlia" cresceu em uma família católica devota. Ao ingressar na universidade, começou a namorar um jovem profundamente envolvido com o ocultismo. Influenciada por ele, passou a participar de rituais e a adotar outros comportamentos pecaminosos.
Pela graça de Deus, ela conheceu um grupo jovem católico muito atuante na universidade, o que transformou completamente sua vida. Júlia terminou o relacionamento, voltou a frequentar a Missa e buscou a confissão. Tudo parecia estar melhorando.
No entanto, alguns meses após sua conversão, ela acordou certa manhã com marcas horríveis nas costas, como se garras de uma criatura a tivessem arranhado. A partir de então, passou a ser atacada por demônios. Era constantemente assediada e atormentada durante a noite, e começou a ter dificuldades até mesmo para entrar numa igreja ou assistir à Missa. Sentia que seu passado havia retornado para assombrá-la.
Duas amigas da universidade, querendo ajudá-la, presenciaram o que acontecia durante essas noites e decidiram dormir em seu quarto para lhe dar apoio durante os ataques.
Infelizmente, embora bem intencionadas, essas jovens não estavam espiritualmente preparadas para enfrentar tamanha batalha. Uma delas acabou se envolvendo com drogas e promiscuidade, e logo abandonou a universidade. A outra foi tomada por uma fúria intensa, ameaçou suicídio e também deixou os estudos. A família de Júlia, então, procurou ajuda de um exorcista, que iniciou o Rito de exorcismo.
Júlia percebeu que, quando estava na casa de seus pais, os ataques cessavam. Um sacerdote explicou que a residência havia sido abençoada, repleta de sacramentais — como crucifixos, imagens sagradas — e frequentemente aspergida com água benta. Seus pais eram católicos fervorosos.
A carta aos Efésios, capítulo 6, nos exorta: "Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do diabo."
As duas jovens não estavam preparadas. Os pais, sim.
A fé em Deus e em Jesus Cristo é a armadura que nos protege. Mas, à medida que a fé enfraquece neste mundo cada vez mais secular, temo que nossas casas e famílias fiquem desprotegidas. E, se a fé desaparecer da nossa nação, o que será dela?