Uma mulher possuída estava longe de seu quarto cuidando de seus afazeres. Sem que ela soubesse, eu o abençoei e o exorcizei usando água benta. Também aspergi sal exorcizado no chão, nos cantos. Então peguei óleo exorcizado e fiz o sinal da cruz na porta, janelas e lintéis. Mas quando saí, nada de diferente podia ser visto a olho humano.
No dia seguinte ela me enviou uma mensagem de texto:
Mulher possuída: Você fez algo com meu quarto?
Exorcista: Por que você está perguntando?
Mulher: Você abençoou meu quarto.
Exorcista: Por que diz isso?
Mulher: Algo mudou. Eles (os demônios) odiaram isso. Ainda estão com raiva.
Essa breve troca de mensagens foi esclarecedora. Primeiro, ajudou a confirmar que a mulher estava possuída. Ela tinha "conhecimento oculto". Não havia como ela saber que eu abençoei e exorcizei seu quarto. Ela tomou conhecimento disso através dos demônios. Ter conhecimento oculto é um forte sinal de verdadeira possessão. Segundo, confirma o poder e a importância de ter uma bênção sacerdotal, especialmente abençoando nossos lares. Os demônios a odeiam e sentem repulsa por ela.
Outra mulher possessa disse que quando se aproxima de uma casa abençoada, tem muita dificuldade para entrar nela, como numa igreja. Uma terceira disse que quando ela entrava em uma casa abençoada, ela podia ver o demônio, que normalmente a atormentava, ficar do lado de fora. Ele espiava pela janela enquanto ela estava lá dentro, mas não entrava. Um lar abençoado é um lugar sagrado e os demônios nos possuídos são repelidos por qualquer coisa sagrada.
Todos deveriam ter seus lares abençoados, de preferência por um padre que "deveria cooperar de bom grado". Mas se um padre ou diácono não estiver disponível, o Livro de Bênçãos revisado pela Igreja (1989, p. 237-242) permite que um lar seja abençoado por um leigo. Depois de uma Introdução, Leituras das Escrituras e Intercessões, o ministro leigo, com as mãos unidas, reza a Oração da Bênção:
"Favorecei, Senhor Jesus, os vossos filhos que pedem com humildade vossa bênção para a sua residência; sede refúgio para os que aqui moram, companheiro dos que saem, hóspede com os que entram, até o dia de terem, todos, feliz acolhimento na casa do vosso Pai. Vós que viveis e reinais para sempre. Amém." [1]
Então as pessoas e a casa são aspergidas com água benta enquanto o ministro diz: "Que esta água lembre o nosso batismo em Cristo, que nos redimiu por sua morte e ressurreição".