A mãe de "Sarah" era uma sacerdotisa satânica de alto escalão, que introduziu a filha na prática da bruxaria ainda muito jovem. Sarah contou que, toda semana, seis bruxas se reuniam para amaldiçoar padres e bispos, citando seus nomes. Elas se sentavam ao redor de um boneco representando o sacerdote e o amaldiçoavam ritualmente. Ela acrescentou que havia muitos covens (grupos de bruxas) em sua região, e todos eles amaldiçoavam diferentes padres semanalmente.
Aos vinte e poucos anos, Sarah já praticava bruxaria há duas décadas, e isso estava cobrando um alto preço. Ela não conseguia dormir, tinha pesadelos terríveis, vivia sem energia, e seu estado mental e emocional era um caos. Queria sair daquela vida e buscou ajuda com um padre exorcista. Ele a acolheu e passou a rezar por ela semanalmente, durante um ano. Descobriu-se que ela estava completamente possuída — mas, finalmente, foi liberta.
Enquanto praticava bruxaria, Sarah não percebia que a primeira pessoa verdadeiramente amaldiçoada por seus rituais era ela mesma. Ela também não sabia que os "poderes" que experimentava vinham, na verdade, da ação dos demônios. Sem saber, ela havia se tornado uma serva de Satanás. Após sua libertação, demonstrou profunda gratidão a Deus por tê-la libertado.
O exorcista relatou que uma das intervenções mais poderosas durante as sessões foi o Santo Rosário. Ele disse: "Era como jogar gasolina no fogo" — os demônios uivavam de dor. Provavelmente, a santidade da Mãe de Deus, como mulher e mãe perfeita, era especialmente insuportável para os demônios, que promovem uma distorção de ambas as imagens.
Padres (ou qualquer pessoa) que vivem uma vida cristã sólida, ancorada nos sacramentos e na virtude, estão em grande parte protegidos contra maldições de bruxas — embora alguma forma de assédio ainda possa ocorrer. Nós, exorcistas, já partimos do princípio de que estamos sendo amaldiçoados regularmente. Mas, se alguém se afasta da proteção da Igreja ou cai no pecado, essas maldições podem encontrar mais espaço e causar estragos.
O número de pessoas praticando bruxaria no nosso país está crescendo de forma exponencial. Já o número de padres está diminuindo. Tempos espiritualmente difíceis nos aguardam. Mas, em última análise, todas as bruxas do mundo são impotentes diante da presença de Cristo.