"K" estava possuída. Ela foi consagrada ao Maligno por seus pais biológicos: um era feiticeiro e o outro satanista. Sua criação foi brutal, incluindo o vício em drogas imposto por sua mãe e repetidos abusos sexuais cometidos por homens.
Ambos os pais biológicos morreram jovens. "K" foi, pela graça de Deus, eventualmente adotada por um homem bom, que era um católico devoto. Após apresentá-la aos sacramentos e sacramentais da Igreja, e ao testemunhar seus sintomas, ele percebeu que ela estava possuída. Ele a levou a um exorcista.
Durante o processo de libertação, a equipe ficou surpresa quando "K" disse que um ser chamado "Agape" havia aparecido e estava ajudando-a. "K" não sabia quem era Agape, nem a maioria da equipe. Ela pensava que fosse um anjo; quando aparecia, era cercada por uma grande luz. Só depois que a figura se identificou como "Agape" foi que "K" percebeu que se tratava de uma pessoa humana.
Após ouvirem a descrição de Agape feita por "K" e fazerem algumas pesquisas, a equipe percebeu que ela estava descrevendo Santa Agape, virgem e mártir do século IV. Santa Agape também ficou órfã ainda jovem. Ela e suas duas irmãs levaram vidas piedosas e castas sob a direção do sacerdote Xeno. Rejeitaram várias propostas de casamento, bem como investidas indecentes de homens. Foram martirizadas por sua fé durante o reinado do imperador Diocleciano.
"K" sofre com agressões físicas demoníacas, bem como com repetidas investidas sexuais de homens — muitos dos quais são inspirados por forças demoníacas. Esses homens são servos inconscientes de Satanás, tentando violentá-la e/ou seduzi-la, inclusive oferecendo drogas ilícitas.
Em momentos de tentação extrema e ataques demoníacos, Agape aparece e sussurra mensagens especiais de graça nos ouvidos de "K". Quando Santa Agape aparece, ela frequentemente vê os demônios se afastarem.
Santa Agape é a santa perfeita e intercessora ideal para "K", dadas as histórias de vida de ambas. "K" é alvo de intensos ataques demoníacos. A presença e intercessão de Santa Agape são extremamente necessárias. Agradecemos a Deus por ela.
Muitas vezes cultivamos devoção a um santo, pensando que nós o escolhemos. Pode ser o contrário. Talvez, pela graça de Deus, seja o santo quem nos escolhe. No futuro, quando iniciarmos nossas sessões de exorcismo — ou simplesmente começarmos nosso dia — talvez devêssemos perguntar a Deus qual santo foi escolhido para nós.